Profissionais testam positivo para Covid e escola privada em Fortaleza suspende aulas presenciais
Conforme o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Ensino do Ceará (Sinepe-CE), as duas pessoas infectadas não tiveram contato com os alunos, nem com os demais profissionais no ambiente escolar
Após confirmar casos de infecção pelo novo coronavírus em dois profissionais, uma escola privada de Fortaleza teve que suspender as aulas presenciais. Conforme o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Ensino do Ceará (Sinepe-CE), a contaminação foi identificada durante o processo de testagem dos trabalhadores da educação. Contudo, garante o Sindicato, as pessoas infectadas não tiveram contato com os alunos, nem com os demais profissionais no ambiente escolar.
Os casos, diz em nota o Sindicato, foram encaminhados para a investigação em cumprimento a medidas estabelecidas no Protocolo Setorial do Governo do Estado para a retomada das atividades escolares. O Sindicato confirmou os casos, mas não divulgou o nome da escola. Conforme a nota “as atividades presenciais estão suspensas por causa da investigação, processo para identificar em qual local os profissionais foram infectados”.
As aulas presenciais no Ceará já estão parcialmente autorizadas e ocorrem, desde o início de setembro, nas creches e pré-escolas da rede privada nas cidades da macrorregião de Fortaleza. No dia 19 de setembro, o Governo do Estado autorizou o retorno de mais séries a partir do dia 1º de outubro, com a seguintes capacidades:
- Educação de Jovens e Adultos com 35% dos alunos;
- 9º ano do Ensino Fundamental com 35%;
- 3ª série do Ensino Médio com 35%;
- Educação Profissionalizante com 35%;
- Educação Infantil com 50%;
- 1º e 2º do Ensino Fundamental com até 35%.
Desde o dia 1º de outubro, conforme o Sindicato, pelo menos, 120 escolas recomeçaram as atividades presenciais.
O Protocolo Setorial do Governo do Estado estabelece que “todos os membros da equipe serão convidados a fazer um teste Covid-19 nos dias anteriores ao primeiro dia de aula” e que a realização da testagem dos profissionais deve seguir a progressão do percentual de cada etapa da retomada das séries.
Em caso de detecção de profissional contaminado, a instituição de ensino deve comunicar, em até 48 horas, os familiares e as autoridades sanitárias e acompanhar a situação de saúde das pessoas envolvidas. Além disso, diz o documento, quando ocorrem dois casos ligados ou não entre si por circunstâncias fora da escola a orientação é fechar a unidade inteira durante a investigação.
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