Coronavírus

Mundo supera 663 milhões de casos de Covid-19 e 6,7 milhões de óbitos

O boletim epidemiológico semanal mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), referente ao período de 9 a 15 de janeiro

Em todo o mundo, mais de 663 milhões de casos de Covid-19 foram confirmados e mais de 6,7 milhões de pessoas morreram por complicações da doença. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foram atualizados na última sexta-feira, 20. O boletim epidemiológico semanal mais recente da OMS, referente ao período de 9 a 15 de janeiro, aponta o registro de cerca de 2,8 milhões de novos casos e 13 mil mortes.

Os países com maiores números de novos casos semanais nesse período, segundo o documento, foram Japão (1.025.321 novos casos), Estados Unidos (415.864), República da Coreia (286.291), Austrália (191.750) e China (190.451). Estados Unidos, Japão, China e Austrália também estão entre os que reportaram maiores aumentos de óbitos, seguidos pela França. A OMS, porém, ainda aguarda dados de óbitos na China no período de 8 de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023 detalhados por semana de ocorrência.

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estima que a subvariante XBB.1.5 da Ômicron foi responsável por 37,2% dos casos de Covid-19 registrados na semana de 8 a 14 de janeiro no país — período incluso no que foi avaliado no boletim epidemiológico da OMS. Na semana seguinte, de 15 a 21 de janeiro, a estimativa do CDC é de que a subvariante tenha passado a representar 49,1% dos casos confirmados.
Leia mais em: https://www.opovo.com.br/coronavirus/2023/01/22/mundo-supera-663-milhoes-de-casos-de-covid-19-e-67-milhoes-de-obitos.html
©2022 Todos os direitos são reservados ao Portal O POVO, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

A XBB.1.5 é uma ramificação da XBB, que foi detectada pela primeira vez em outubro de 2022, e que é resultado de uma recombinação de outras duas subvariantes da Ômicron. Entre 22 de outubro do ano passado e 11 de janeiro de 2023, 5.288 sequências da XBB.1.5 foram relatadas por 38 países. Destas, 82,2% eram dos Estados Unidos, 8,1% do Reino Unido e 2,2% da Dinamarca.

No início do mês, a epidemiologista da OMS Maria van Kerkhove, responsável pelo grupo de Covid-19 da Organização, afirmou em apresentação a um grupo técnico que a XBB.1.5 é a variante “mais transmissível até agora”.

COMO ESTÁ A COVID-19 NO BRASIL?

No Brasil, o primeiro caso de Covid-19 causado pela subvariante e oficialmente detectado foi divulgado no início de janeiro. Ele foi identificado em amostra de uma paciente de Indaiatuba, no interior de São Paulo, que teria sido coletada em novembro do ano passado.

A biomédica e pesquisadora Mellanie Fontes-Dutra, coordenadora da Rede Análise, reforça a importância da vacinação para que, no atual contexto de aumento de casos em outros países, as hospitalizações não aumentem na mesma proporção dos diagnósticos de Covid-19.

“Esse descolamento das curvas, em que mesmo vendo um elevado número de casos, o número de óbitos e hospitalizações não seguem a mesma proporção, é graças a imunidade das pessoas contra o vírus, e as vacinas são contribuintes imensos, reduzindo o risco da doença e suas versões mais sérias”, afirma.

Ela destaca, porém, o risco do surgimento de novas variantes para pessoas mais suscetíveis ao agravamento da Covid-19.

“O maior perigo de uma variante mais contagiosa é o fato de que, sem medidas de contenção dessa transmissão, ela infecta um número muito grande de pessoas de forma rápida, e nesses infectados, podemos ter pessoas imunocomprometidas, com comorbidades, que tem mais risco pras versões mais sérias da doença.”

Em relação a possíveis riscos que a nova subvariante possa representar para o Brasil, a pesquisadora aponta que “é difícil” saber, uma vez que “não temos uma fotografia acurada desse cenário atual”.

“Não estamos testando em larga escala, e reduzimos muito o número de sequenciamentos. Precisamos dessa testagem e vigilância pra saber como está a dinâmica das variantes circulando no país, e a partir daí, entender os riscos.

Comentários

Comentários

Marcio Sousa

Editor chefe, Radialista profissional e Diretor de Programação da Taperuaba 98,7 FM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

0 Compart.
Compartilhar
Twittar
Compartilhar
Pin