Operação prende 13 pessoas de facção criminosa responsável por ataques no Rio Grande do Norte
Ainda foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão
Entre as 13 pessoas, uma é mulher. Na facção, as mulheres são conhecidas como “cunhadas”, pois são esposas de faccionados, conforme o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).
A ação policial foi conjunta entre agentes do MPRN, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar (PM), da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap) e da Força Nacional (FN).
“A operação Sentinela contou com a participação de três promotores de Justiça, 16 servidores do MPRN, 60 policiais federais, 38 policiais rodoviários federais, 96 policiais militares e 24 policiais penais. Dois helicópteros das forças de segurança do RN prestaram apoio à ação”, informou o MP.
MANDADOS
Além das prisões, a Operação Sentinela ainda cumpriu 26 mandados de busca e apreensão em Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau.
A maioria dos presos já possuía condenação por envolvimento com grupos criminosos, tráfico de drogas, roubos e homicídios. Alguns cumpriam medidas cautelares como uso de tornozeleiras eletrônicas, que foram violadas para que eles praticassem os novos crimes.
As pessoas presas na operação Sentinela são investigadas por constituírem e integrarem organização criminosa, o que tem pena prevista de reclusão de 3 a 8 anos. As penas delas, caso condenadas, podem ser aumentadas até a metade por usarem arma de fogo; agravada para as pessoas que forem identificadas como líderes sobre os demais faccionados; e ainda ampliada pela conexão com outras organizações criminosas.
MPRN
Órgão ministerial
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