MPCE, MPF e MPT pedem revisão da meta e inclusão de 1.440.932 doses de vacina contra Covid-19
Órgãos enviaram pedido ao Ministério da Saúde, visando ampliar vacinação de profissionais da saúde
Visando ampliar a vacinação dos trabalhadores de saúde, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitaram ao Programa Nacional de Imunização, nesta quarta-feira (13), a revisão da meta de vacinação para Covid-19 no Ceará, com o acréscimo de 1.440.932 doses para os grupos prioritários.
Com isso, os órgãos querem reduzir a morbimortalidade da categoria e manter o funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e dos serviços essenciais, bem como dos demais grupos prioritários.
Com a expansão de hospitais e aumento de leitos para suprir a demanda de internação por Covid-19, segundo ressalta o MPCE, mais trabalhadores da saúde ficaram na linha de frente na assistência hospitalar.
Dessa forma, o órgão entende que o envio de vacinas para 254.231 trabalhadores, estimativa inicial do Ministério da Saúde, não mais reflete a quantidade real do grupo no Estado, principalmente considerando a inclusão de diversas pessoas no grupo.
Cadastro identifica acréscimo
Por meio do Cadastro Estadual de Vacinação, criado para verificar o real quantitativo da estimativa populacional para a campanha de imunização, o sistema já registra um acréscimo populacional de 50.953 trabalhadores da saúde, o que demanda uma quantidade de 101.906 para acréscimo de doses, considerando a necessidade de aplicação de duas doses da vacina.
Ainda segundo destaca o MPCE, mesmo o Estado tendo ofertado o imunizante para 93% da meta para a categoria, tendo como base a estimativa do Ministério da Saúde, existem profissionais que trabalham diretamente na assistência de pacientes Covid-19 que ainda não receberam a vacina.
A solicitação ao Programa Nacional de Imunização foi assinada pela procuradora de Justiça Isabel Pôrto; pelos promotores de Justiça Eneas Romero e Ana Cláudia Uchoa; pela procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Ceará, Mariana Ferrer Carvalho Rolim; e pelos procuradores da República Alessander Wilckson Cabral Sales, Nilce Cunha Rodrigues, Ricardo Magalhães de Mendonça e Márcio Andrade Torres.
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