MPCE denuncia suspeito de matar ex-esposa e fazer filho refém em farmácia de Fortaleza

Marcio Sousa 12/03/202412/03/2024 0 Comments Crimes e Justiça, MPCE

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Homem foi denunciado por crimes como homicídio, porte ilegal de arma, sequestro e cárcere privado

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) denunciou, nessa segunda-feira (11), Antônio Edileudo de Lima por matar a ex-esposa, a assistente social Amanda Reinaldo, e por manter a criança, fruto do relacionamento dos dois, como refém, numa farmácia de Fortaleza, no mês passado. Na época, ele foi preso em flagrante.

Segundo o órgão, o suspeito foi denunciado pelo crime de homicídio — com as qualificadoras de motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, feminicídio e por cometer o crime na presença de um dos filhos da antiga companheira.

Ele também foi implicado nos delitos de porte ilegal de arma de fogo e pelo sequestro e cárcere privado da criança, com qualificadoras, pois a vítima é filha do acusado e menor de idade.

RELEMBRE O CASO

Em 25 de fevereiro, o casal começou a discutir por volta de 18h40, quando a mulher saiu de casa correndo com a criança. O homem, então, retirou o menino dos braços da mãe e atirou três vezes em direção à vítima. Uma bala a atingiu na cabeça, na frente de uma farmácia próxima à residência do casal, no bairro Vila Velha, em Fortaleza.

🚨Suspeito atira na companheira e faz a própria filha refém em farmácia de Fortaleza https://t.co/bTPJxfwZva pic.twitter.com/3HLknZBQOj
— Diário do Nordeste (@diarioonline) February 26, 2024

Após o disparo, o homem entrou com a criança no estabelecimento comercial e chegou a fazer outros reféns. Equipes policiais chegaram ao local e começaram a negociar a liberação do menino. O homem saiu da farmácia e sentou em uma calçada.

Vídeos feitos por quem passava pelo local mostram o homem com a arma em punho, direcionada para a própria cabeça, enquanto segurava a filho. O atirador de elite conseguiu atingir a mão do homem armado e a polícia conseguiu resgatar a criança.

A mãe do garoto, a assistente social Amanda Reinaldo, morreu três dias após o crime. Ela chegou a ser socorrida em estado grave para o Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu aos ferimentos.