Ceará

Consórcio Nordeste recomenda proibição de festas de réveillon e Carnaval no Ceará

Boletim divulgado nesta sexta-feira (3) alerta para o risco de uma nova onda da pandemia em decorrência de eventos com aglomeração

Diante do avanço da variante Ômicron do coronavírus no Brasil, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste, que reúne os nove estados da região, divulgou um boletim nesta sexta-feira (3), recomendando a proibição de festas de Réveillon e de Carnaval em todas as suas localidades. A orientação também tem como base os índices de vacinação completa da população. 

O documento, que detalha a situação da pandemia nos estados, aponta que o Ceará, por exemplo, ainda apresenta indicadores de riscos pandêmico e epidêmico altos.

Além disso, afirma não existir segurança sanitária para quaisquer atividades presenciais sem o rígido controle de protocolos de distanciamento, proteção sanitária, o que é muito difícil em situações de aglomerações.

O Estado apresenta ocupação de UTIs em 60%, com estabilização da demanda de quantidade de leitos total; e a cobertura vacinal atual é de 61.10% com 2ª dose, segundo o boletim. Os dados foram baseados em projeções numéricas avaliadas em 26 de novembro. 

O que orienta a entidade

Entre as indicações, a entidade recomenda o cancelamento das festividades de Réveillon, Natal e Carnaval que podem gerar aglomerações, pois podem intensificar a transmissão do coronavírus e resultar em nova onda da pandemia.

Outro pedido é para que os governantes da região intensifiquem a vacinação para alcançar, o mais rápido possível, uma maior parcela da população com vacinação completa.

O comitê ainda sugere uma busca ativa ativa das pessoas que ainda não receberam a segunda dose.

Para ampliar o ritmo de imunização, orienta a aplicação da vacina nas escolas, melhorando a cobertura total entre os adolescentes, “e quando possível, fazer a utilização volante de viaturas como o carro da vacina, em analogia com o carro do ovo nas cidades, em que se utiliza serviço de som, como já é feito em algumas cidades”. 

A entidade também orienta que os estados identifiquem todas as possíveis barreiras que vêm dificultando a expansão da cobertura vacinal na população e implementar mecanismos para superá-las.

Uso obrigatório de máscaras 

A obrigatoriedade do uso de máscaras faciais também deve ser mantida, conforme o comitê, assim como outras medidas de proteção individual e coletiva, a exemplo da exigência do passaporte de vacina para entrada em cinemas, teatros, estádios de futebol, etc; 

Por fim, o texto também orienta utilizar o capital político de governadores e outros atores políticos para estimular a solidariedade internacional com vistas a desenvolver mecanismos que ampliem a vacinação globalmente, em especial nos países africanos.

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Marcio Sousa

Editor chefe, Radialista profissional e Diretor de Programação da Taperuaba 98,7 FM

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