Esportes

Ceará tenta melhorar aproveitamento fora de casa na Série A

Time de Guto Ferreira tem campanha consistente em casa, mas desempenho como visitante preocupa para sequência do Brasileirão. Próximo jogo é contra o Athletico/PR, quinta-feira (8), às 19h. Na Arena da Baixada, pela 14ª rodada

Ceará faz uma campanha de risco na Série A do Campeonato Brasileiro. Após 13 rodadas, surge apenas dois pontos distante da zona de rebaixamento e com resultados desperdiçados diante de adversários da parte baixa da tabela – como o empate na Arena Castelão em 2 a 2 com o Goiás. O prejuízo exige reação nas rodadas seguintes e um ponto em questão é o desempenho fora de casa.

O retrospecto está em análise porque, após revés para o Palmeiras em São Paulo, a equipe encara o Athletico-PR, quinta-feira (8), às 19h, na Arena da Baixada, em Curitiba. E o desempenho tende a cair na competição: é o 19º pior visitante, superando apenas o Esmeraldino e com dois jogos a mais.

A oscilação distante dos próprios domínios tem peso no retrospecto alvinegro recente na elite nacional. Em 2019, por exemplo, o time conseguiu apenas duas vitórias (Avaí e Bahia). O melhor recorte é de duas temporadas anteriores, quando bateu Paraná, Flamengo e Cruzeiro.

De todo modo, o expoente é pouco. Ao todo, são 44 exibições somando os três últimos anos, com seis vitórias, nove empates e 29 derrotas. O aproveitamento no recorte é de 20,4%.

Na atual edição, são cinco derrotas e um único triunfo – apenas três de 18 pontos conquistados. O resultado positivo ocorreu frente ao Atlético-GO por 2 a 0, pela 6ª rodada, em agosto. No escopo: Sport (3×2), Atlético-MG (2×0), Internacional (2×0), Bragantino (4×2) e Palmeiras (2×1).

“Muitas vezes, jogamos bem e não vem o resultado; Às vezes, a gente joga mal e consegue vencer, mas acredito que nesse jogos fora estamos tendo boas exibições, tirando a partida do Bragantino, uma atuação atípica, mas no restante, temos boas atuações. Por algum momento, a gente perdeu o jogo, mas estamos sempre querendo o resultado fora”, analisa o zagueiro Eduardo Brock.

Busca pelo equilíbrio

Para concluir o 1º turno, o time também encara fora Fluminense (17/10) e Botafogo (1/11). A necessidade de pontuar envolve a retomada do equilíbrio na campanha. Como mandante, sem público, é o 9º melhor com placares no Clássico-Rei (1×0), além de Bahia (2×0) e Flamengo (2×0).

Os resultados seguem uma evolução desde o momento em que o técnico Guto Ferreira consegue encontrar uma melhor forma de atuação para o Vovô. O time venceu a primeira na 5ª rodada em início turbulento com revés para o Vasco e empate com reservas do Grêmio, ambos na Arena Castelão.

A partir do momento em que as características reativas ensaiadas na Copa do Nordeste foram retomadas – em conceito tático que culminou com título regional -, o plantel se tornou mais competitivo através da transição rápida, linhas altas e vigor na marcação.

O dilema envolve crescer longe dos domínios para agregar pontos e se distanciar da zona de rebaixamento. Os 14 pontos obtidos e que o mantém longe do Z-4 são importantes, mas é preciso alerta com contexto atual: três jogos sem vencer.

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Marcio Sousa

Editor chefe, Radialista profissional e Diretor de Programação da Taperuaba 98,7 FM

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