Ceará pode comprar vacinas contra Covid direto de laboratórios em abril, projeta secretário
Aquisição depende de disponibilidade de doses pelas empresas internacionais e de aprovação de projeto de lei prevendo permissão; Estado deve iniciar produção de vacinas em 2022
Para acelerar a imunização da população contra a Covid-19, o Ceará planeja comprar doses diretamente de laboratórios internacionais, sem intermédio do Ministério da Saúde. A aquisição pode acontecer já em abril, caso as empresas disponham de estoque, segundo o titular da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Dr. Cabeto.
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De acordo com o gestor, o Ceará mantém diálogo com as empresas há meses e fez propostas aos laboratórios internacionais para ter prioridade na compra das doses, que vão complementar a fase 3 de imunização no Estado.
“Por que fazer isso, se temos vacinas do Butantan e da Fiocruz? Porque o tempo é muito importante. Quanto mais rápido nós vacinarmos, maior a proteção social, menor o número de casos e óbitos. Temos tratado isso com prioridade”, explica o secretário.
A compra direta dos imunizantes validados também depende da aprovação do projeto de lei 534/2021, apresentado terça-feira (23) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O PL propõe permitir a compra de vacinas contra o coronavírus por empresas privadas, estados e municípios.
O uso do imunizante produzido pela Pfizer, por exemplo, está previsto pela Sesa no Plano de Operacionalização para Vacinação contra Covid-19. A vacina obteve registro definitivo pela Anvisa nessa terça-feira (23).
VACINÔMETRO NO CEARÁ | COVID-19
Atualizado em 23/2, 17h08
Receberam 1ª dose | Receberam 2ª dose | Doses recebidas |
---|---|---|
264.251 | 54.475 | 449.900 |
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Ceará deve produzir vacinas em 2022
Além de prever a compra independente de vacinas, o Estado também projeta iniciar a produção própria do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para obtenção dos imunizantes, segundo revela o secretário da Saúde.
“Temos um projeto junto com a Bio-Manguinhos para implantar uma fábrica de vacinas aqui. O Ceará faria a produção dos IFAs, e o engarrafamento seria no Rio de Janeiro. Isso está em curso, deve iniciar ainda neste ano, para que a partir de 2022 o Estado também tenha capacidade de produção”, estima Dr. Cabeto.
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