STDE realiza ação para analisar suspeita de infecção pelo vírus da raiva em Caracará

Marcio Sousa 03/03/202304/03/2023 0 Comments Distrito de Caracará, Sobral, Vírus da Raiva

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A ação foi em conjunta com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) para analisar suspeita de infecção pelo vírus da raiva

Na última semana de janeiro, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Econômico (STDE), por meio da Coordenadoria de Sanidade Animal, realizou ação conjunta com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) para analisar suspeita de infecção pelo vírus da raiva em um bezerro, no distrito de Caracará. O animal apresentava sintomas da doença e veio a óbito um dia antes da chegada da equipe de veterinários e assistentes técnicos das instituições.

O caso foi comunicado por um assistente rural da localidade que, percebendo a necessidade de investigação, comunicou à equipe de Desenvolvimento Agrário da STDE para prestar os primeiros procedimentos. Após a confirmação da possibilidade da infecção, a Sanidade Animal foi acionada para realizar a coleta de amostra de parte do cérebro do animal, que logo em seguida foi encaminhada para o Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) para análise.

A família que cuidava do bezerro foi encaminhada ao posto de saúde mais próximo para se vacinar contra a raiva e evitar a transmissão da zoonose.

“Este caso foi de grande relevância para mostrarmos a importância da vacinação para o controle de raiva em herbívoros, pois a única forma de combater a infecção é somente por meio da vacinação, que muitas vezes é negligenciada pelos produtores”, ressalta o gerente de Defesa Sanitária da STDE, Eric Vale.

Produtores que também suspeitam da doença em algum animal devem comunicar ao assistente rural da sua localidade, que emite o alerta ao Desenvolvimento Agrário para realizar os primeiros passos e para que a Sanidade Animal e a Adagri tomem as medidas cabíveis e preventivas do caso.

A raiva é uma doença infecciosa causada pelo vírus da família Rabdovírus e pode ser transmitida para humanos por meio da mordida de um animal infectado. Ela é caracterizada por lesões do sistema nervoso central que pode provocar convulsões, tetania, paralisia respiratória e hidrofobia (aversão a água). Na maioria dos casos, a infecção é fatal e pode gerar grandes prejuízos ao produtor.

Mais informações no número: (88) 36142555

Assessoria de Comunicação da STDE
Jornalista responsável: Lyz Vasconcelos