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Microcrédito do Ceará: confira quem pode pedir financiamento e quais são as principais condições

Financiamentos de R$ 500 a R$ 5 mil serão direcionados a micro e pequenos empreendedores, formais ou informais, com renda mensal até três salários mínimos (R$ 3.117)

A liberação de R$ 100 milhões para financiar micro e pequenos empreendedores cearenses durante a pandemia atenderá a pedidos de crédito de pessoas com renda mensal até três salários mínimos (R$ 3.117) e empreendedores individuais ou em grupo, informou a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

O recurso será operado pela agência por meio do programa Microcrédito Produtivo do Ceará. Com a proposta de crédito orientado, o financiamento será acompanhado por orientações de educação financeira.

O programa, desenvolvido pela Adece, ainda está em fase final de elaboração. Embora o governador Camilo Santana tenha previsto a liberação do crédito já a partir da próxima semana, a agência ainda estuda qual será a data para o início da adesão pelos cearenses.

Financiamentos

Os financiamentos vão variar de R$ 500 a R$ 5 mil para cada negócio individual. Já para quem tem empresa em conjunto com outros sócios, o valor liberado pode chegar a R$ 21 mil, afirmou o presidente da Adece, Francisco Rabelo. 

“Pode fazer algum investimento, como pode ser para capital de giro. Vai atender às duas faces”, frisou Rabelo.

As taxas de juros ficarão entre 0,3% e 0,5% ao mês, segundo Rabelo, com parcelamento em até 24 meses. O programa também prevê carência de até quatro meses para o início do pagamento das parcelas. 

De acordo com Rabelo, para facilitar a condução do financiamento, os pagamentos serão realizados por uma fintech, ainda não revelada. 

Confira as principais condições 

  • Pessoas com renda mensal de até três salários mínimos (R$ 3.117);
  • Financiamento individual entre R$ 500 e R$ 5 mil;
  • Financiamento em grupo com limite máximo de R$ 21 mil;
  • Juros em torno de 0,3% a 0,5% ao mês;
  • Parcelamento em até 24 meses;
  • Pagamento por plataforma digital; 
  • Carência de até quatro meses.

Educação financeira

O passo inicial da iniciativa deve ser garantir acesso a conteúdos educacionais para auxiliar os pequenos negócios por uma plataforma virtual do Programa, a ser lançada, disse o presidente da Adece.

“O empreendedor vai ter um pacote com a lógica de usar o recurso e o treinamento. Faz parte do Programa ter uma educação financeira, o mínimo de plano para ajudar o negócio. É um tipo de crédito orientado”, salientou. 

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Marcio Sousa

Editor chefe, Radialista profissional e Diretor de Programação da Taperuaba 98,7 FM

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