Laboratório de Citopatologia de Sobral é o 2° no Ceará que mais analisa lâminas de exame

Marcio Sousa 02/02/202303/02/2023 0 Comments Laboratório de Citopatologia, Sobral

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Em 2022, 45.157 lâminas de prevenção do câncer ginecológico foram avaliadas

A intensificação do trabalho de conscientização e sensibilização sobre a importância do exame de prevenção no município de Sobral trouxe um resultado inédito para o município: Em 2022, 45.157 lâminas de prevenção do câncer ginecológico foram avaliadas no Laboratório de Citopatologia da Célula de Saúde da Mulher de Sobral, ficando atrás apenas do Instituto de Prevenção do Câncer (IPC), que fica em Fortaleza.

De acordo com a gerente da Saúde da Mulher, Suelen Dias, as lâminas são provenientes principalmente de Sobral, mas também são recebidas de outros municípios da região norte. “Nosso laboratório recebe lâminas de prevenção dos 41 Centros de Saúde da Família (CSF) de Sobral e de mais 27 municípios, sendo considerado como a 2ª Unidade do Ceará que mais processa e analisa lâminas de prevenção do câncer de colo de útero, atrás apenas do IPC de Fortaleza”, destacou.

Para Suelen, esse número reflete o aumento na sensibilização das mulheres para a realização do exame de prevenção ginecológica, que é realizado em todos os CSF. “Além disso, reflete também o compromisso da Célula da Saúde da Mulher na organização e na qualidade do serviço de análise. Ressaltamos ainda que, conforme o Fluxo Municipal de Rastreamento e Seguimento do Câncer de Colo do Útero de Sobral, todos os exames citopatológicos com alterações, suspeitos de câncer, são agendados internamente para avaliação ginecológica e realização de procedimentos específicos (colposcopia, biópsia, cauterizações, entre outros), garantindo não apenas o diagnóstico precoce da doença, mas a realização do tratamento em tempo oportuno”, finalizou.

O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres.

Para o ano de 2022, foram estimados 16.170 novos casos, o que representa um risco considerado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2021).