Esportes

Fortaleza iguala maior sequência invicta da história do clube na Série A; veja números

O empate com o Coritiba deixou o time de Rogério Ceni sem perder há sete jogos no Brasileirão de 2020

O Fortaleza alcançou uma marca histórica na Série A do Campeonato Brasileiro. O empate do sábado (10) com o Coritiba em 0 a 0, pela 15ª rodada, deixa o clube com sete partidas de invencibilidade na elite nacional, igualando sequência sem derrota de 2019, a maior dentre todas as participações tricolores na 1ª divisão na era dos pontos corridos.

O retrospecto tem também duelos contra: Sport (1×0), Grêmio (1×1), Internacional (1×0), Santos (1×1), Atlético-GO (0x0) e Atlético-MG (2×1). Nos dois cenários, Rogério Ceni comandou a equipe à beira do gramado.

Em números gerais, a marca explica o atual contexto leonino. Com aproveitamento de 46,7%, abriu margem para a zona de rebaixamento (seis pontos) e se consolida na briga por uma vaga em torneio nacional, próximo até do G-6 do Brasileirão – que classifica para a pré-Libertadores. Tudo através da 2ª melhor defesa do certame (11 gols) e de um padrão tático desenvolvido no 4-2-4.

A campanha supera inclusive a do último ano, quando conseguiu a inédita oportunidade na Copa Sul-Americana. A jornada registrou ainda a principal trajetória de um cearense no atual formato da competição, além da liderança dentre os nordestinos com a 9ª colocação final. Naquela edição, após 15 partidas, o Fortaleza tinha 17 pontos – hoje tem 21 pontos.

Em 2019, o Leão havia conseguido a arrancada nas sete últimas exibições do Brasileirão: Ceará (1×0), CSA (3×0), Internacional (2×2), Santos (2×1), Goiás (1×2), Fluminense (0x0) e Bahia (2×1).

Desde o Clássico-Rei, na 32ª rodada, venceu cinco vezes e empatou duas – conquistado 80,9% da pontuação oferecida. Antes, o período que havia chegado mais próximo do recorde foi na Série A de 2005, ainda com 22 times, quando passou cinco partidas sem perder, com três triunfos e dois empates.

Desafio futuro

Após a partida contra o Coritiba, Rogério Ceni reforçou que o elenco mostra sinais de desgaste físico. “Para competir, você precisa de mais força. Estamos tentando dobrar laterais para ter força para jogos consecutivos. Não temos tantos jogadores de arrasto, como é o caso do David, de força, de velocidade. A gente tenta se virar da maneira em que usamos o que temos em campo. Estamos usando o limite do limite de cada atleta”, apontou o técnico.

O principal dilema para o decorrer da temporada é justamente o controle do cansaço dos jogadores. O momento do ano é chave: há dois jogos nas oitavas da Copa do Brasil (São Paulo) e a segunda final do Campeonato Cearense (Ceará). No escopo do planejamento estratégico, os torneios e a Série A são prioridades, o que exigirá gerência cautelosa dos atletas disponíveis. Por isso, a queda de rendimento deve existir e o time precisa estar preparado para atravessá-la sem maiores consequências danosas na confiança do trabalho.

Há sete jogos sem perder na Série A, o Fortaleza igualou marca importante obtida em 2019, quando a equipe liderada por Rogério Ceni conseguiu arrancada que levou o time à Copa Sul-Americana

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Marcio Sousa

Editor chefe, Radialista profissional e Diretor de Programação da Taperuaba 98,7 FM

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