Dólar tem maior sequência de baixas desde 2016 e cai a R$ 5,45
Foram sete dias seguidos de queda, período no qual a moeda perdeu 4,72%
O dólar caiu 1,67% nesta quinta-feira (22), a maior desvalorização desde o fim de março, e fechou no menor patamar em dois meses, a R$ 5,455, com fortes vendas de moeda decorrentes de uma combinação entre ajuste pós-feriado, fluxo positivo e desmonte de posições em meio à percepção de algum alívio do lado fiscal.
Foram sete dias seguidos de queda, período no qual a moeda perdeu 4,72%. A série negativa é a mais longa desde as mesmas sete quedas consecutivas registradas entre 5 e 13 de dezembro de 2016.
Dólar cai após aprovação do Orçamento
Contrariando o clima de cautela observado na Bolsa e no mercado de moedas internacional, o real teve um dia de fortalecimento e o melhor desempenho mundial, considerando uma cesta de 34 moedas mais líquidas. Entrada de capital estrangeiro e desmonte de posições contra a moeda brasileira no mercado futuro explicam a melhora.
Estes movimentos são estimulados pela aprovação do Orçamento de 2021, sancionado nesta quinta-feira pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, com veto parcial, e levou o câmbio a corrigir exageros recentes. Com isso, a divisa dos EUA caiu a R$ 5,44 na mínima do dia.
No fechamento, o dólar à vista encerrou o dia em baixa de 1,73%, a R$ 5,4546, o menor nível desde 24 de fevereiro, enquanto subiu em emergentes como México e África do Sul. No mercado futuro, o dólar para maio cedia 2,09%, cotado em R$ 5,4530 às 17h36.
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