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Deslizamento de terra em Quito deixa ao menos 11 mortos e nove desaparecidos

Segundo a prefeitura da capital equatoriana, a chuva que atingiu a cidade foi a maior desde 2003

Um deslizamento de terra causado pelas chuvas mais intensas das últimas duas décadas em Quito, capital do Equador, deixou pelo menos 11 mortos, nove desaparecidos e 32 feridos nessa segunda-feira (31). O balanço de vítimas foi atualizado na madrugada pelo Serviço Nacional de Gerenciamento de Riscos e Emergências (SNGRE).

Conforme o prefeito Santiago Guarderas, o volume de água das precipitações foi 75 litros por m², quando estavam previstos apenas dois litros por m². “É um número recorde, que não tínhamos desde 2003”, afirmou o gestor citando que, no último sábado (29), a média na cidade foi de 3,5 litros por m². 

Guarderas relatou ainda que a chuva torrencial ultrapassou a capacidade de uma estrutura de captação de água situada em uma encosta e levou a uma torrente que “se chocou contra uma quadra”. Naquele momento, várias pessoas praticavam esportes no ginásio. 

Transtornos 

Até agora, 200 pessoas que ficaram desabrigadas foram distribuídas pela prefeitura em oito instituições de acolhimento.

O deslizamento da encosta do vulcão Pichincha afetou o setor de La Gasca, no lado noroeste da capital equatoriana, que vem sofrendo fortes chuvas.

Correntes de água, lama e rocha desceram a íngreme avenida La Gasca, prendendo veículos e inundando casas e ruas, segundo imagens divulgadas pelo Serviço Integrado de Segurança ECU911 para a imprensa.

A zona de emergência também sofreu a interrupção do serviço de energia, devido à queda de postes.

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Marcio Sousa

Editor chefe, Radialista profissional e Diretor de Programação da Taperuaba 98,7 FM

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