Deputado cearense José Guimarães é indiciado pela PF por corrupção e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (24) que concluiu o inquérito que investiga o deputado federal José Guimarães (PT-CE), em um desdobramento da Operação Lava Jato. A PF apontou no relatório que elementos suficientes para apontar a materialidade e a autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro pelo parlamentar.
Investigadores dizem que o deputado recebeu propina de Alexandre Romano, um dos delatores da Lava Jato, para facilitar o financiamento do Banco do Nordeste à empresa Desenvix, no valor de R$ 270 milhões, para a construção de usinas eólicas na Bahia.
A propina, segundo o delator, chegou a quase R$ 100 mil, paga em dois cheques que quitaram dívidas pessoais do parlamentar. Um dos cheques, no valor de R$ 30 mil, foi descontado por um escritório de advocacia. O escritório atuou na defesa de José Guimarães em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF). O outro cheque, de R$ 67 mil, foi descontado por uma gráfica que prestava serviços ao deputado.
Além de Guimarães, a PF também encontrou indícios suficientes de autoria e materialidade de corrupção passiva qualificada por parte do ex-presidente do Banco do Nordeste, Roberto Smith. Com a conclusão do inquérito, todo o material levantado durante as investigações foi enviado ao STF nesta quarta (23).
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