Brasil perde para Canadá nos pênaltis e é eliminado do futebol feminino nas Olimpíadas
O equipe aguarda a decisão entre Holanda e Estados Unidos para conhecer o rival no mata-mata
A Seleção Brasileira está eliminada do futebol feminino nas Olimpíadas de Tóquio. A vaga foi perdida nesta sexta-feira (30) ao ser superada pelo Canadá nas quartas de finais em disputa de pênaltis no estádio Saitama, do Japão. Na etapa regulamentar, as equipe empataram sem gols para a classificação canadense ocorrer na penalidades: 4 x 3.
Fim de jogo. #GuerreirasDoBrasil 🇧🇷 pic.twitter.com/8r1Ve2OTva
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 30, 2021
A equipe da América do Norte aguarda o duelo eliminatório entre Holanda e Estados Unidos para definir o próximo adversário, que será conhecido às 10h. No calendário prévio, o confronto está previsto para segunda (2).
No histórico desde 2019, o Brasil estava invicto contra o Canadá. Eram duas vitórias e dois empates. Nos Jogos Olímpicos, o time se despede com quatro partidas, sendo três na fase de grupos: triunfos contra China (5×0) e Zâmbia (1×0), além de o empate com Holanda (3×3).
O jogo
Em campo, o Brasil teve muita dificuldade para superar a marcação canadense e cresceu no avanço do tempo regulamentar. Aberta na ponta esquerda, Marta recebeu muita marcação e não conseguiu contribuir na armação durante o 1º tempo.
A melhor chance surgiu com Debinha, aos 40. A atacante roubou bola na entrada da área, ficou na frente da goleira Labbé, mas adiantou muito e finalizou travada na arqueira. Antes, o Brasil teve um pênalti marcado e anulado pelo árbitro de vídeo (VAR).
Na imposição física, o Canadá teve as melhores chances na bola parada. A principal foi aos 13 do 2º tempo, com a zagueira Gilles cabeceando no travessão.
Na reta final, a técnica Pia mexeu na equipe e deixou mais ofensiva com as entradas de Ludmila e Angelina. O Brasil cresceu de produção, ficou com a bola, mas cedeu os contra-ataques. Com as defesas em vantagem, o duelo foi para a prorrogação.
Final decisivo
Na prorrogação, as equipes tiveram jogo de muita marcação e acusaram o desgaste das atletas. O Brasil teve mais oportunidades no fim, principalmente com Debinha e Andressa Alves, mas teve dificuldade para vencer a marcação e parou na goleira Labbé.
Assim, o duelo foi para as penalidades. A atacante Sinclair abriu as disputas, mas parou na goleira Bárbara. Na sequência, seis batidas foram convertidas: Marta, Debinha e Érika, pelo Brasil, e Fleming, Lawrence e Leon, do Canadá.
A sequência positiva foi encerrada com Andressa Alves, que teve cobrança defendida por Labbé. A zagueira Gilles converteu e deixou o Canadá na frente, consagrando a vaga quando Rafaelle bateu e teve a defesa da arqueira.
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