Anvisa decide sobre uso da CoronaVac em crianças e adolescentes
Para que o imunizante seja autorizado, é preciso haver maioria de votos favoráveis
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute, nesta quinta-feira (20), a liberação do uso da vacina CoronaVac em crianças a partir dos 3 anos a adolescentes de 17 anos.
Os diretores se reúnem por videoconferência, às 10h, e avaliam o pedido realizado pelo Instituto Butantan, em dezembro de 2021, para o uso emergencial do fármaco.
Em agosto do ano passado, o órgão regulatório negou o primeiro pedido de ampliação do uso emergencial do imunizante ao público da faixa etária. Na época, os diretores pontuaram que não haver dados suficientes sobre a eficácia da aplicação do fármaco nesse grupo.
No entanto, em janeiro deste ano, a Anvisa apreciou a segunda solicitação realizada pelo Butantan sobre o assunto, a partir de novas informações enviadas pela instituição. Na semana passada, técnicos da agência se reuniram com infectologistas e pesquisadores no Chile, onde o imunizante já é aplicado em crianças, conforme informações do portal Uol.
A decisão será tomada pela diretoria colegiada da Anvisa, composta de cinco membros, entre eles o presidente do órgão, Antônio Barra Torres. Para que o imunizante seja autorizado, é preciso haver maioria de votos.
Ministério vai analisar
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou, na terça-feira (18), que, caso seja aprovada pela Anvisa, a CoronaVac será incluída no plano nacional de imunização, mas a questão ainda será analisada pela pasta federal.
Até o momento, apenas a vacina infantil produzida pela Pfizer está autorizada para ser usada em crianças e adolescentes, a partir dos 5 anos.
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