Cultura do algodão é revitalizada no Sertão de Sobral por meio do projeto Ouro Branco
O projeto realizou a primeira colheita do insumo, na Fazenda Vertentes, no distrito de Aprazível
Desde 1987, o cultivo de algodão estava quase extinto no Sertão de Sobral, mas por meio do projeto Ouro Branco, neste ano, a cotonicultura tem voltado ao cenário como alternativa de renda para agricultores da região. Na última quarta-feira (12/07), o projeto realizou a primeira colheita do insumo, na Fazenda Vertentes, no distrito de Aprazível, durante o Dia de Campo sobre manejo do algodão, promovido pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Econômico (STDE), executora da iniciativa, por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento Agrário.
Além da colheita de 510 kg de plumas de algodão de uma parte do plantio, a ocasião contou com explicação sobre como tratar a terra, importância de procedimentos para controle de pragas com uso de defensivos biológicos, custos para manter o cultivo e novas técnicas para maior resultado da produção e de renda. O objetivo da ação foi de sensibilizar e incentivar novos produtores para a cultura do algodão com ênfase no manejo, assistência técnica, insumos e comercialização da pluma.
“É uma grande alegria retomar essa atividade na região. Nesta primeira etapa do projeto foi investido cerca de R$ 40 mil só em insumos, fora assistência técnica, preparo de áreas e outros. Então, foi um trabalho de muitas mãos para que a gente chegasse hoje nesta primeira colheita e tudo o que queremos é que o Ouro Branco se desenvolva ainda mais, gere economia e que esse investimento retorne para o agricultor”, ressaltou a secretária da STDE, Sandra Arcanjo.
O projeto Ouro Branco tem como objetivo a revitalização do algodão, conta com 21 participantes e 22 hectares plantados, divididos entre os distritos de Taperuaba, Aracatiaçu, Caracará, Salgado dos Machados, Jaibaras e Aprazível. A iniciativa iniciou em fevereiro de 2023 e a expectativa é que toda a área plantada seja colhida até agosto e dê um total aproximado de 2 mil arrobas, equivalente a 30 toneladas de algodão.
Também participaram da ação produtores, técnicos e proprietários rurais, além de representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), da Universidade Federal do Cariri, da Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará (APAECE), do Sindicato do Trabalhadores Rurais de Sobral e da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), instituições parceiras do projeto.
Mais informações no número: (88) 36142555
Assessoria de Comunicação da STDE
Jornalista responsável: Lyz Vasconcelos
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