Suspeitos de matar ganhador da Mega-Sena têm fotos divulgadas pela Polícia

Marcio Sousa 22/09/202222/09/2022 0 Comments Assassinato, Crimes e Justiça, Ganhador da Mega-Sena

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Dois homens estão foragidos pela morte de Jonas Lucas Alves Dias

Marcos Vinicyus Sales de Olilveira, de 22 anos, e Roberto Jefferson da Silva, 38, suspeitos da morte do ganhador da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias, tiveram as fotos divulgadas pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (22).

A dupla foragida teve a prisão decretada pela Justiça. Segundo as investigações, “Vini” dirigia uma caminhonete S-10, um dos veículos usados no crime. Já Roberto, conhecido como “Gordo”, conduzia o Ford Fiesta que abordou a vítima.

Quem tiver informações sobre o paradeiro dos suspeitos pode enviar de forma sigilosa para o telefone (19) 3421-6169. “Garantimos sigilo absoluto”, disse a delegada Juliana Ricci, titular da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).

Os policiais já prenderam dois outros suspeitos. Rogério de Almeida Spínola, 48, e Rebeca, 24. O homem cumpriu 15 anos de prisão e saiu da penitenciária em dezembro de 2021. Ele tem passagems por crimes de roubo, furto, homicídio, estelionato e lesão corporal. A mulher, por sua vez, teria recebido em sua conta parte do dinheiro de Jonas.

Sequestro e tortura

Jonas havia saído de casa para uma caminhada na última terça-feira (13). No dia seguinte, o ganhador de R$ 47,1 milhões da Mega-Sena foi encontrado às margens da Rodovia dos Bandeirantes com sinais de espancamento e levado ao hospital Mário Covas, onde faleceu por traumatismo cranioencefálico.

A vítima foi capturada a cerca de 100 metros de casa e passou pelo menos 20 horas com os suspeitos. O grupo usava dois carros: uma caminhonete S-10 e um Ford Fiesta preto.

O homem foi obrigado a enviar mensagens ao gerente de sua conta pedindo a transferência de R$ 3 milhões enquanto estava sequestrado por criminosos. Ao Fantástico, da TV Globo, a delegada Juliana Ricci informou que o pedido de Jonas foi negado pelo banco.

“Ele estava subjugado. Isso nós temos certeza. Pede a transferência bancária, que foi negada, obviamente, porque o valor era irreal para ser transferido sem ser presencialmente”, detalhou a delegada.