Parceria fortalece atenção à saúde de jovens que cumprem medidas socioeducativas
Em Sobral, são acompanhados três centros socioeducativos
Articuladoras da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime de Internação, Internação Provisória e Semiliberdade (PNAISARI) estiveram reunidas, na última quinta-feira (08/07), com a equipe do Centro de Referência em Infectologia de Sobral (CRIS) para fortalecer parcerias e garantir e ampliar os cuidados com os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio fechado no município.
Dentre as ações, que serão desenvolvidas por meio dessa parceria, estão palestras sobre Hepatites virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), disponibilização de testes rápidos e exames diversos para os jovens.
De acordo com a psicóloga da Rede de Atenção Integral à Saúde Mental de Sobral (Raism) e articuladora da PNAISARI no município, Iollanda Belchior, Sobral é um dos municípios pioneiros no Ceará a implantar a PNAISARI, e o único a oferecer atenção integral à saúde de maneira mais aprofundada e integrada. “Os outros municípios que possuem a política implantada oferecem em maior destaque a atenção psicossocial, e Sobral oferece essa atenção integral à saúde que engloba, além da atenção psicossocial, o atendimento pela Atenção Primária, por meio dos Centros de Saúde da Família, e a Atenção Especializada para aqueles casos que necessitam”, destacou.
Iollanda conta que a PNAISARI está sendo implantada no município, que é pioneiro no Estado no quesito de contratação de equipe técnica de referência exclusiva para o programa. “Para implantar a política, o município interessado deve se responsabilizar por três eixos: saúde, educação e assistência social. Em Sobral, nos destacamos pela nossa equipe exclusiva para o programa, além das ações em saúde que abrangem todos os eixos da política como assistência à saúde mental, bucal, reprodutiva, etc”, explicou a articuladora.
Em Sobral, são acompanhados três centros socioeducativos, que abrangem o acolhimento provisório, a semiliberdade e a internação. Esses três equipamentos têm, juntos, em média, 150 jovens de toda a Zona Norte e, em alguns casos, de outras regiões do Estado, em cumprimento de medida socioeducativa.
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